Conforto Ambiental I
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Leitura do Capítulo 4
Geometria da Insolação:
Uma das preocupações no conforto
de um ambiente é a radiação solar. “Para proteger a envoltória de uma
edificação, seja com elementos construídos, seja com vegetação, é necessário
poder-se determinar a posição do Sol, para o local em questão, na época do ano
em que se deseja barrar seus raios diretos.”
-Movimento aparente do sol: noção
de um observador da terra de que o sol está se movendo, variando a depender do
ângulo do observador. A trajetória aparente do sol será o percurso por ele
realizado, diferente a cada dia.
-Pontos: Zênite é o ponto acima
do observador na esfera celeste e Nadir o ponto abaixo.
-Azimute e altura: “ O azimute é
medido no plano do horizonte, a partir da direção norte (à direita do norte).”
Já a altura é medida do plano do horizonte, indicando quantos graus acima deste
plano a estrela é visível.b)
A posição horária do Sol será
determinada em função da altura, azimute e latitude do observador. Tal posição (angulação) é representada nas a) Cartas Solares. “A informação mais
imediata que se pode extrair das cartas solares é a relativa ao horário de
insolação sobre superfícies horizontais e verticais, segundo a orientação
determinada.” Dessa forma é possível planejar a localização mais proveitosa de
uma fachada, de forma que ela receba mais ou menos insolação ao longo das
estações e do dia.
Também podem ser utilizados
dispositivos de proteção solar, de forma a reduzir a insolação excessiva. Para
dimensionar tais dispositivos, utiliza-se o traçado de máscaras, que calcula os ângulos de sombra do
dispositivo a partir dos ângulos da incidência solar.
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
Simulação Software Luz do Sol
Primavera
Verão
Outono
Inverno
Leitura do Capítulo 3
Ao pensar em arquitetura, partimos
da concepção do espaço. Mas concepção de qual forma, para que ou quem? Sendo a
arquitetura voltada para o ser humano, um espaço para ele projetado e
planejado, há um mínimo de adequação necessária. Como seres frágeis, sensíveis
ao calor, luminosidade, ou aos sons, um espaço bem projetado seria aquele que provesse
‘conforto’ para o indivíduo que o habitasse. A finalidade da arquitetura é que
o espaço seja habitado, e de preferência bem habitado. De tal forma que não
podemos pensar em arquitetura sem considerar a importância do conforto
ambiental.
A
arquitetura originou-se da necessidade do homem de se proteger das intemperes,
fossem essas fortes nevascas, ventanias ou radiações solares, hoje entendidas
como variáveis climáticas, que segundo Frota e Schiffer podem ser : “... a oscilação diária e anual da
temperatura e umidade relativa, a quantidade de radiação solar incidente, o
grau de nebulosidade do céu, a predominância de época e o sentido dos ventos e
índices pluviométricos.” .
Essas variáveis estão estreitamente
ligadas com os fatores climáticos: “como
circulação atmosférica, distribuição de terras e mares, relevo do solo,
revestimento do solo, latitude e altitude”. Pode-se considerar que variável
é o que nos afeta diretamente, enquanto os fatores são os dados, elementos
mensuráveis, que ao interagirem geram as variáveis.
Uma das principais variáveis que nos
afetam, principalmente para o -13º de latitude, é a radiação solar. A variação
da luz solar, seja no curso diário ou ao longo do ano, ocorre em função dos
movimentos de rotação e translação da terra, apesar de já serem conhecidos
quase 20 diferentes tipos de movimento. A rotação, ao redor de um eixo
inclinado de 23,5º acabar por causar aquilo que temos como ‘estação’. Se não
fosse o eixo inclinado, teríamos apenas 2 estações, as de proximidade e distância
do sol. Mas graça a esse desvio, há períodos em que a face norte esta voltada
para o sol, e outros que a face sul assume essa posição. E amarrado a essa
rotação também estão os solstícios e equinócios, que respectivamente,
correspondem ao momento de máxima inclinação e de não-inclinação.
Ainda ligado à questão da radiação
solar, está a continentalidade, “ ... que
nada mais é do que a distribuição de continentes ao longo na crosta terrestre.
”. O raciocínio é bem simples, onde há mais mar, composto pela água (substância
com um alto calor especifico), as temperaturas serão mais amenas. Ao longo do
dia o sol demorará a aquecer a água, que a noite, quando finalmente quente, demora
a se resfriar, mantendo uma temperatura ambiente mais estável. O contrário irá
ocorrer em áreas com muita terra, que perde e ganha calor facilmente, gerando grande
variação na temperatura.
Além desses, o revestimento do solo também é um fator a ser
considerado, pois a sua condutibilidade térmica dependerá da umidade do solo. É
interessante pensar esse fator no ambiente urbano, quando o uso de diferentes
revestimentos (como asfalto ou pedras) irá influenciar no escoamento das águas,
afetando a umidade e pluviosidade locais.
O aquecimento dos mares, mencionado quanto à continentalidade, é o
fator gerador da variação das pressões atmosféricas, que junto com o movimento
de rotação e translação da terra, acarretam nos ventos, massas de ar que se
deslocam.
“Denomina-se pressão
atmosférica a ação exercida pela massa de ar que existe sobre as superfícies.”
“Sobre cada hemisfério há cintos de alta e baixa pressão
atmosférica, podendo ser permanentes ou cíclicos. [...] Como resultado têm-se
três cintos globais de ventos em cada hemisfério: os alísios, os de oeste e os
polares”
•Do oeste: origem nas regiões
subtropicais, deslocam-se através das regiões subárticas de baixa pressão.
•Polares: formados pelas massas
de ar frio nas regiões polares e árticas de alta pressão.
A arquitetura é também capaz de ‘gerar’
um clima. Se pensarmos no contexto urbano, podem ocorrer modificações climáticas
tais a gerar Ilhas de Calor, formadas
pela retenção da radiação solar entre as altas edificações, falta de escoamento
devido ao revestimento de asfalto (assim como alta retenção de calor), barragem
dos ventos, ou poluição que acarreta na retenção do calor próximo ao solo.
Uma boa arquitetura é aquela que
busca se adequar ao clima na qual está inserida e amenizar o ambiente para o
convívio humano. No Brasil, onde predominam as altas temperaturas e constantes
precipitações, dever-se-ia evitar o uso constante de prédios espelhados, que
não possuem circulação de ventos e fazem uso constantes de equipamentos de
refrigeração. Mas infelizmente não é
isso que vemos ser feito.
De acordo com algumas
classificações climáticas, podemos estabelecer dois grupos distintos de climas:
os secos e úmidos. Quanto mais seco for o clima (menor umidade relativa do ar),
maior será a variação entre as temperaturas. Já nos climas úmidos, as partículas
de água dispersas no ar atenuaram a temperatura e sua variação. Como no Brasil
temos mais climas quentes que úmidos, achei mais interessante esquematizar
tópicos sobre eles :
- Clima quente seco :
“... a arquitetura nestes climas
secos e quentes deveria possibilitar, durante o dia, temperaturas internas
abaixo das externas e, durante a noite, acima. A ventilação não seria útil,
pois o vento externo estaria, em um mesmo instante, ou mais frio ou mais quente
que a temperatura do ar interno.”
Nesses casos é importante cuidado
com :
O material das edificações, que podem
ajudar na manutenção das temperaturas internas.
As aberturas: quanto menores, melhor,
evitando a ventilação inconveniente e radiação solar.
No conjunto urbano: quanto mais próximas umas
das outras, as edificações servem como barreiras para a radiação solar, não
sendo inconveniente a barragem de vento.
Outros fatores como direcionamento das ruas, espelhos d’água, pátios, são
soluções interessantes para esse clima.
-Clima quente úmido:
É interessante pensar:
Aberturas: “... grandes o suficiente
para permitir a ventilação nas horas do dia em que a temperatura externa está
mais baixa que a interna.”
Vegetação: não deve barrar os ventos,
limitando-se a altura de forma que ainda produza sombra.Conjunto urbano: o espaço entre as edificações é importante, de forma a permitir a circulação dos ventos.
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Exercício I :
Como pedido pela professora de Conforto Ambiental, localizei a minha casa pelo google maps e montei um esquema gráfico para visualizar o azimute da fachada principal.
.
Em verde está a fachada. O norte, indicado pela linha azul, permite o cálculo do azimute (em amarelo), que é de 315º. No caso, o rumo dessa fachada seria 45º graus Noroeste.
Assinar:
Postagens (Atom)